sábado, 20 de janeiro de 2024

Geddel está pronto para contra atacar nas eleições se os adversários baixarem o nível


 O ex-ministro Geddel Vieira Lima, liderança do MDB baiano, disse que não vai deixar passar barato, durante as eleições em Salvador, ataques anônimos como os que sofreu na Lavagem do Bonfim, no último dia 11. Na ocasião, panfletos foram colados em postes com uma montagem na qual o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza, aparece sentado no colo de Geddel seguida da frase: “traidor e marionete de condenado”.

“Digo sempre: sou um jogador experimentado. Jogo tanto na várzea quando no campo de grama. Prefiro sempre o campo de grama. Na política, prefiro que as ideias briguem, e não as pessoas. Mas sou daqueles que acham que quem escolhe as armas é o adversário. Se vierem, durante a campanha de prefeito, tentar desgastar Geraldinho me usando de forma desrespeitosa e baixa, evidentemente que terão resposta”, disse o ex-ministro.

No pleito de 2022, a imagem do governador Jerônimo Rodrigues (PT), então candidato ao Palácio de Ondina, foi constantemente associada a Geddel, inclusive de forma pejorativa, em função da condenação do ex-ministro pela Justiça. “Eles, que outro dia estavam comigo, picharam a cidade toda dizendo que Jerônimo era pau mandato meu, faziam vídeo, mas surgiram respostas, como o baralho do crime, o carro de som no Corredor da Vitória. Do jeito que vierem agora, vai ter troco. Ainda tem muita coisa na minha caixa de ferramentas que não usei em 2022. E não sou eu que irei falar: vozes serão ouvidas”.

Geddel disse que espera uma campanha de bom nível, mas alertou que, caso contrário, “não tem nada a perder”. Ele sugeriu que “os donos da matilha segurem seus cachorros”. “Espero que o bom senso prevaleça, mas se quiserem fazer um lodaçal, vão todos nadar nele. Não falarei muito não, serão eles por eles mesmos”, concluiu o ex-ministro.

Antes das eleições de 2022, o MDB dos irmãos Vieira Lima era aliado do grupo do prefeito Bruno Reis (União) e do antecessor ACM Neto (União), mas, insatisfeitos com o tratamento recebido, os caciques da sigla decidiram retomar

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