Os prefeitos de Guanambi, Nal Azevedo, e de
Brumado, Fabrício Abrantes, ambos do Avante, decidiram, em uma reviravolta
digna de novela política, se jogar nos braços do governador Jerônimo Rodrigues
(PT). Sim, aqueles mesmos que antes se aferravam ao ex-prefeito de Salvador,
ACM Neto (União), agora resolvem entrar na base do governador, como quem troca
de roupa após um baile de máscaras.
Nal Azevedo, o
prefeito de Guanambi, foi explícito: a adesão ao Avante foi estratégica, já que
governar uma cidade pequena, com orçamento de boteco, exige alianças poderosas.
“A política é de mão dupla”, disse ele, como se a lealdade fosse algo que ele já
tivesse praticado antes, mas que agora, ironicamente, se tornava conveniente.
Fica claro que o que interessa não é ideologia, mas sim a sobrevida política. O
fato de Jerônimo não ter apoiado sua reeleição, ao invés de causar mágoas,
virou um simples detalhe, como se o rompimento entre aliados fosse uma simples
brincadeira de criança.
Fabrício Abrantes, o
prefeito de Brumado, seguiu o mesmo caminho: trocou de lado como quem troca de
camisa. O empresário, antes aliado de Neto, agora exibe com orgulho sua nova
filiação ao Avante, o partido que se abraçou com o governo estadual. Como se nada
tivesse acontecido, Fabrício afirmou que o novo diálogo com Jerônimo traria
frutos. “Esse é o caminho natural”, disse, como se fosse uma verdade absoluta,
algo que os eleitores de Brumado precisariam acreditar sem questionar.
O
mais curioso disso tudo é que ambos, Nal e Fabrício, tiveram suas campanhas em
2024 financeiramente sustentadas pelos recursos de deputados do União Brasil. E
agora, no auge da conveniência, fazem selfies com Jerônimo e se fazem de amigos
do rei. Eles foram recebidos pelo governador em janeiro, como se o passado
recente não fosse um peso na balança. Mas claro, política é assim: uma eterna
dança onde a música muda, e todos dançam conforme a nova melodia.
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