O centrão continua firme, independentemente do governo ou da ideologia, sempre influenciando as decisões presidenciais por meio de barganhas. Sua força tem aumentado, fazendo os presidentes da República se tornarem reféns de seus interesses, com a ameaça constante de impeachment para qualquer atitude de desobediência. Hugo Motta, novo presidente da Câmara, e Alcolumbre no Senado, vão focar no controle das emendas parlamentares, enquanto questões urgentes do país ficam em segundo plano. A falta de transparência no uso do dinheiro público e a impunidade dos responsáveis agravam a situação. O governo de Lula vai continuar " jogando o jogo" criando um ministério para acomodar figuras como Lira e Pacheco, mas sem garantir apoio para a reeleição de Lula. O centrão continua com grande poder, e caso Lula perca popularidade, a debandada começa, com o PSD de Kassab liderando. O Judiciário, especialmente o STF, se torna o único freio possível, pois o centrão, com o controle do Congresso, passa a ter um poder jamais visto, com o Executivo submisso às suas vontades.
Além disso, o PL, tradicionalmente aliado aos "conservadores mais radicais", se uniu à esquerda na eleição do Senado e da Câmara. Agora, terá que explicar a seus aliados como é possível encontrar algo positivo em uma aliança com o mesmo grupo que sempre combateram ideologicamente. 2026 é logo ali.
Por Luiz Pedro Jr.
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